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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Qual a influência das cores na temperatura do carro?

Cores mais escuras podem aumentar a temperatura interna em até 9 ºC



Se deixarmos um carro preto e um carro branco sob o sol o dia todo, a temperatura de ambos será diferente? – Rafael Henrique Trombeta, Campinas (SP).
A cor branca reflete 80% da luz solar visível. A preta, apenas 5%. As áreas envidraçadas podem ainda causar distorções grandes no resultado do experimento (pelo efeito estufa), assim como os materiais do interior (couro esquenta muito mais que tecido, assim como revestimentos escuros esquentam mais que os claros) e as posições dos veículos em relação ao sol.

Tomados os devidos cuidados na execução do teste para deixá-los em condições iguais, a resposta é simples: o carro preto ficará mais quente.

Na edição da QUATRO RODAS de fevereiro de 1987, foi publicado um teste que mostrou isso na prática. Dois Chevrolet Monza iguais – com exceção da cor – foram deixados expostos ao sol durante duas horas, com temperatura externa média de 31 ºC. Resultado: o interior do carro preto atingiu 64 ºC e o do branco, 55 ºC.

Outra consequência desse fato pode ser uma maior economia de combustível em carros equipados com ar-condicionado automático. Neles, o compressor do ar-condicionado faz pausas no funcionamento conforme a temperatura estipulada é atingida, demandando menos energia do motor.

Em 2011, a organização inglesa Heat Island Groups testou dois Honda Civic, um prata e o outro preto, debaixo de sol. Como a temperatura do prata era em média 6 ºC mais baixa que a do preto, o ar-condiconado precisou trabalhar 13% a menos que no carro escuro.


Como resultado, o consumo de combustível foi um pouquinho menor – 1,1% mais econômico, especificamente. A economia, porém, pode ser maior em países tropicais, com temperatura mais elevadas.

Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/qual-a-influencia-da-cor-na-temperatura-do-carro/

Por que a parte de baixo dos carros não é plana e fechada?

Prática antes restrita aos superesportivos já começa a se popularizar

O fundo fechado do Mazda 6 melhora a aerodinâmica


Por que as montadoras cuidam do valor de Cx da carroceria, mas ignoram a parte de baixo do veículo, assim como as caixas de roda? – Hans Thomas Gotz, Florianópolis (SC).

Haveria melhora no rendimento de um automóvel se fosse colocada uma chapa por baixo do veículo que tornasse o assoalho plano? – Pedro Mendes, Catalão, GO.

Até uns cinco anos atrás, o esforço para tornar a parte de baixo dos veículos mais eficiente era dirigido à criação de downforce e não à redução do arrasto aerodinâmico (Cx).

Em veículos de alta performance, como Bugatti Veyron, Porsche ou Ferrari, o fundo do veículo é projetado para que o fluxo do ar sob o veículo combinado com o fluxo sobre a carroceira crie uma forte pressão aerodinâmica vertical, para deixar o carro mais preso ao asfalto em alta velocidade (acima dos 150 km/h).

De fato, a quantidade de tubos, saliências e outros obstáculos que há embaixo dos automóveis criam uma considerável resistência ao ar, assim como as caixas de rodas. Tudo isso causa grande turbulência de ar e prejudica o desempenho.

No atual cenário de busca incessante por redução de emissões e, por consequência, de consumo, as fábricas estão começando a aplicar nos carros comuns o mesmo conceito de fundo mais liso que há nos superesportivos – mas com foco na eficiência aerodinâmica, não no downforce -, como é visível no sedã Mazda 6 da foto de abertura da matéria.

Hoje, mesmo sem serem totalmente fechados (o que demandaria um enorme trabalho de engenharia para acomodar componentes como canos de escape e linhas de ecombustível, entre outros), os fundos estão sendo trabalhados para reduzir o arrasto. Modelos atuais de marcas como Audi e Mercedes já possuem placas (carenagens) que cobrem parcialmente os componentes.

Visão inferior do Audi A8: quase todo carenado


Em países com superfícies de rodagem irregulares como o Brasil, há um fator complicador, que é a altura livre em relação ao solo necessária para não danificar as carenagens – fato que ocorreu com nosso Mercedes A 200 de Longa Duração em 2014, cujo conserto saiu bem caro.


Curiosamente, nos anos 40 e 50 um acessório muito comum eram as saias que cobriam parcialmente os pneus traseiros, o que ajudava a reduzir a turbulência nas caixas de roda. Por uma questão de estilo e praticidade, foram descontinuadas.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Volkswagen terá inédita marca de baixo custo em 2019

Prevista para começar na China, ela também pode chegar na Índia e no Brasil



Não é de hoje que o Grupo Volkswagen planeja aumentar sua participação de mercado com uma inédita marca de baixo custo: em 2014, executivos do grupo apontaram a estreia para 2017. Com a crise do mercado mundial e o escâncalo do dieselgate, os planos foram adiados. No entanto, novas declarações marcam para 2019 a chegada da marca na China.

Segundo o chefe de desenvolvimento da Volkswagen, Frank Welsch, em uma entrevista ao site britânico Auto Express, a marca (ainda sem nome definido) está sendo preparada a todo vapor para suprir a necessidade do mercado chinês, hoje com 40% de seu mercado representado por carros de baixo custo.

Diferente do que ocorreu nos Estados Unidos e na Europa, a imagem do Grupo Volkswagen não foi atingida pelo dieselgate em mercados emergentes como a China, uma vez que o país tende a comprar menos veículos movidos a diesel. Por lá, os modelos serão produzidos em uma joint-venture com a FAW.

O executivo também deu detalhes sobre quais serão os primeiros modelos. Inicialmente, os planos incluíam apenas um sedã compacto. Com a explosão do segmento dos SUVs, um utilitário médio também passou a fazer parte do planejamento. “Na pesquisa de mercado ficou claro que, quando precisamos de um carro barato, também precisamos de um SUV barato”, disse, acrescentando a possibilidade de uma versão alongada de três fileiras e sete lugares.

Tanto o sedã quanto o SUV terão tração dianteira e utilizarão variações das plataformas da família PQ, que serve como base para Gol, Fox e os antigos Polo e Golf nacionais. A estratégia é a mesma da Renault com a subsidiária Dacia, que usa plataformas antigas, já com seus custos pagos. O chefe de desenvolvimento, porém, atenta para o uso de elementos da recente MQB.

O Gol ainda utiliza a plataforma PQ24, que deverá ser aproveitada nos futuros modelos populares


Embora Welsch aponte a exclusividade da China, outros executivos da empresa dão como certa a chegada da nova marca a mercados emergentes como Índia, México e Brasil.

O mesmo ocorreu, novamente, com a Dacia – inicialmente destinada apenas à Romênia, ela se espalhou por outros países do mundo. Ainda resta a dúvida, porém, se os modelos chegarão por aqui com uma bandeira inédita ou como os Dacia no Brasil, vendidos como Renault.

Outras fontes não reveladas dão conta de que o padrão de qualidade dos modelos será próximo das montadoras chinesas Great Wall e Haval, que marcaram presença no Salão de São Paulo de 2012. Na conversão direta do Yuan, a moeda chinesa, a estimativa de preço seria abaixo de R$ 31,1 mil.

Os rumores de que os futuros produtos de baixo custo da VW cheguem ao Brasil, porém, vão na contramão do objetivo declarado pelo presidente da marca no Brasil, David Powels, de que o valor médio dos carros da Volks no país irá aumentar, assim como o perfil do comprador, caracterizando uma certa “elitização” da marca, que diz não ter mais como objetivo ser a nº1 em vendas no país.


Dentro desse planejamento está a próxima geração do Gol, baseada no VW Polo / Seat Ibiza europeu, com maior espaço e refinamento – e justamente aposentando a plataforma PQ, que deverá ser utilizada nos modelos da futura divisão popular.

Importadora Strasse inicia vendas do Brabus GLC no Brasil

SUV pode chegar aos 410 cv na versão GLC 43 AMG; preço das alterações começa em R$ 24.900



A Strasse, representante oficial da preparadora alemã Brabus no Brasil, já oferece duas versões preparadas da linha GLC no país.

Além do kit de acessórios (composto por grade, pedais e tapetes personalizados), tanto o GLC quanto o GLC Coupé podem receber um upgrade na motorização 2.0 turbo, passando dos 211 cv originais para 245 cv. De acordo com a preparadora, o incremento de 34 cv faz o veículo ser até 0,3 segundo mais ágil na aceleração de 0 a 100 km/h.

Aumento de 34 cv deixa modelo 0,3 segundo mais rápido no 0 a 100 km/h (divulgação/Quatro Rodas)


Pela conversão, o cliente precisa desembolsar R$ 24.900, sendo que também é possível encomendar apêndices aerodinâmicos, itens de acabamento interno e rodas de liga leve aro 19, 20 ou 21.

Strasse oferece diversas opções de rodas de liga leve (divulgação)


O poderoso GLC 43 também pode passar pelas mãos da Brabus, subindo dos 367 cv de fábrica para 410 cv. O torque máximo passa dos 53 mkgf originais para 58,1 mkgf e a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 4,6 segundos – 0,3 segundo mais rápida do que o número divulgado pela Mercedes-Benz. Nesse caso, o pacote de alterações custa R$ 34.900.


Recentemente, a Strasse anunciou reduções significativas de até R$ 800 mil nos valores dos carros e kits de modificação da Brabus oferecidos no Brasil, graças à desvalorização do Euro frente ao Real.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Comercial do Toyota C-HR homenageia game Street Fighter II

Vídeo apela para a nostalgia colocando o SUV para "lutar" com os personagens mais famosos do jogo da Capcom

De volta aos anos 90? Comercial da Toyota bota C-HR junto com Ryu e companhia (reprodução/Quatro Rodas)

Saber falar com seu público-alvo é meio caminho andado para seu produto vender bem. De olho nos motoristas na faixa de 25 a 35 anos, a Toyota lançou um divertido comercial no Japão com os personagens de Street Fighter II.
Após embarcar no C-HR, Ryu passa por vários cenários presentes no jogo, um dos títulos mais clássicos da era dos videogames 16-bits. Por ser veiculado no mercado japonês, o comercial usa os nomes dos personagens adotados por lá – a Capcom (desenvolvedora do game) foi obrigada a alterar alguns nomes nos Estados Unidos.


Assim, o veículo aparece ao lado de E. Honda (Japão), Guile (EUA), Blanka (Brasil), Ken (EUA), Dhalsim (Índia), Zangief (Rússia), Chun-Li (China), Balrog (Espanha), M.Bison (EUA) e Sagat (Tailândia), até chegar ao confronto final contra Vega (Tailândia). Após vencer o “chefão” sem levar um golpe sequer (na vitória conhecida no game como “Perfect”), o C-HR posa ao lado de todos os personagens. Nostalgia pura.
Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/comercial-do-toyota-c-hr-homenageia-game-street-fighter-ii/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Por que uma empresa não vende?

Basicamente no mercado existem quatro problemas que a empresa tem que enfrentar para vender. Cada um desses problemas, nos dá um tipo diferente de trabalho para fazer, um tipo de foco, um tipo de estratégia.

Por minha empresa não cresce?

  1. Não vende por que os clientes não sabem que a empresa existe. Da mesma forma, eles podem não saber que ela tem determinados mix de produtos para vender. É preciso fazer alguma coisa para se tornar conhecido. Propaganda é uma boa opção.                                                                                                                   
  2. O cliente sabe que a empresa existe mas não a encontra.  O Cliente não sabe como fazer os pedidos. Ele não tem facilidade de acesso. A equipe de vendas não está atendendo, visitando, telefonando ou encontrando o cliente com a frequência suficiente que ele precisa. Na hora que encontra para fazer vendas chega muito adiantado ou atrasado, o processo de compras já foi. O cliente sabe que eu existo, já ouviu ou teve alguma contato com a marca da empresa, mas, não está conseguindo comprar comigo de novo alguma coisa está errada.                                                                                                                                                       
  3. Sabe que a empresa existe, encontra, mas, compra do concorrente. Ele tinha a opção de comprar da sua empresa. Ele te avaliou e comparou com outras opções. Por algum motivo ele decidiu não comprar e comprou do concorrente. Ou seja, a equipe de vendas não está conseguindo mostrar claramente qual é o benefício do produto ou o diferencial que o cliente tem ao da empresa. Uma opção para resolver pode ser treinar a equipe sobre técnicas de vendas e conhecimento de produto.                                                                                                                                                
  4. Já foi seu cliente da sua empresa, mas, agora compra do seu concorrente.  Ele era o teu cliente, comprou de você, na hora de comprar de novo, foi embora, não comprou mais de você. É cliente inativo, foi roubado pela concorrência. A empresa tem que criar ações específicas para recuperação de clientes.                                                                   
  5. Percebemos claramente que temos problemas diferentes e que nenhum deles será resolvido motivando a equipe de vendas. A causa é outra, é preciso encontrar maneiras para atacar essas causas.                                                                                                                          
  6. Faça uma reflexão e se pergunte: Por que minha empresa não vende? Identifique com clareza e resolva o problema que a está afetando a empresa no momento e com certeza as vendas irão melhorar.                                                                                                                  
  7. Evite o “Complexo de Vítima”. Ou seja, a culpa é sempre dos outros. Existe sempre uma desculpa como crise, governo e etc. Com isso, passa a maior parte do seu tempo entre queixas e reclamações em vez de pensar em soluções.                                                                                   
  8. Avalie o resultado e caso ele ainda não seja satisfatório se pergunte: Se isto não está funcionando, o que posso fazer de diferente?                                                
Luiz Vicente Dorileo da Silva – “SHIPU”, palestrante, consultor formado em administração com MBA Executivo Internacional e especialista em Marketing. shipumt@hotmail.com      

Grandes Brasileiros: Fiat Prêmio CS

Derivado do Uno, o pequeno Prêmio era pródigo na hora de acomodar a tralha

Até as colunas centrais, o Prêmio era igual ao Uno (Christian Castanho)


Lançado em 1985, o Fiat Prêmio fez mais que abrir caminho para o fim do Oggi. Se por fora copiava o desenho do Uno até as colunas centrais, sob o capô trazia um inédito motor 1.5 de 71,4 cv, potência próxima demais à do Uno SX, versão mais esportiva do hatch.

“Mas, em função de seu torque bem maior – 12,3 mkgf contra 10,6 mkgf do Uno SX, à mesma rotação de 3.000 rpm –, oferece bem mais elasticidade e permanente sensação de mais potência disponível”, disse Claudio Carsughi na estréia do modelo na QUATRO RODAS, em março de 1985.

A tampa do porta-malas abria até a altura do para-choque (Christian Castanho)


Fora isso, o desempenho do Prêmio foi considerado adequado ao segmento, algo positivo levando-se em conta os cerca de 17% a mais de peso, totalizando 934 kg. Câmbio, rodas, pneus e a direção também vieram do Uno.

Além do motor mais forte, espaço, conforto e acabamento eram outras apostas da Fiat para diferenciá-lo do hatch. Por ser fixo, o encosto do banco traseiro ficou 8 cm mais largo. O fácil acesso a ele, a qualidade da ventilação e a estabilidade que, para Carsughi, inspirava “total confiança”, eram outros destaques.

Mesmo na versão duas portas, acesso fácil ao banco traseiro (Christian Castanho)


Uma edição depois, o Prêmio CS enfrentava o Voyage Super, este com um novo câmbio de cinco marchas. No desempenho, os dois tiveram resultados equilibrados. “Quase iguais na velocidade máxima, em torno de 157 km/h, o Voyage mostrou, contudo, melhores acelerações (0 a 100 km/h em 14,27 segundos) e o Prêmio, melhores retomadas (40 a 100 km/h em 25,94 segundos). Empate.”

A precisão do câmbio e da direção, a posição ao volante e o conforto (faltava ao Prêmio ar-condicionado até como opcional) favoreceram o Voyage. O Fiat se saiu melhor em nível de ruído, porta-malas e instrumentos.

O interior espaçoso e o painel com desenho racional eram marcas do Fiat Prêmio (Christian Castanho)


Ao enfrentar o Ford Escort GL na edição de junho seguinte, o Prêmio superou o adversário em sete itens, contra três do Ford. Ele foi mais estável, confortável e silencioso, por exemplo. Começava a ficar claro que nenhum concorrente bateria os 444 litros que cabiam no seu porta-malas. O estepe ia lá na frente, junto ao motor.

Para quem dispensava um pouco de desempenho e acabamento por um preço mais atraente, a Fiat ofereceu a partir do segundo semestre de 1985 a versão S, com o motor 1.3 de 58,7 cv e câmbio de quatro ou cinco marchas. A máxima não foi além dos 144 km/h. Se o CS ia de 0 a 100 km/h em 15,98 segundos, o Prêmio S precisava de 17,64 segundos.

A pressão dos pneus era indicada no painel, abaixo do conta-giros (Christian Castanho)

Já para 1986, a versão 1.5 perdia 64 kg e tinha nova calibragem de motor, o que o deixou mais esperto. A aceleração foi para 15,15 segundos e a máxima a 160 km/h.

A versão de quatro portas, chamada CSL, chegou em 1987. Havia também a mesma carroceria com acabamento S. As maçanetas eram salientes e, opcionalmente, havia ar-condicionado. Além de trava central elétrica, uma segunda impedia a abertura por dentro, garantindo a segurança de quem levava crianças atrás. Computador de bordo era opcional, mas tomava o lugar do conta-giros.

Ainda em 1987, a Fiat começou a exportar o Prêmio de quatro portas para a Europa, onde se chamava Duna. Logo se tornou o décimo carro mais vendido da Itália.

O motor 1.5 passaria a 82 cv ainda naquele ano. O Prêmio CS 1.5 1988 a álcool das fotos usa esse motor. “Por ser 1.5 é um carro ágil, relativamente econômico e até silencioso”, diz o dono, o paulista Sergio Minervini. “O acabamento é bonito, gosto dos controles satélites ao alcance da mão ao volante.”

Controles satélite, um clássico dos Fiat dos anos 80 (Christian Castanho)


O painel diferenciado do Duna passou a ser adotado no nosso CSL em 1989, assim como bordas laterais negras, friso unindo as lanternas com elemento fumê, apoios de cabeça vazados, entre outros. Um ano depois, o motor virava 1.6, com 2 cv a mais. Os 13,2 mkgf de torque ajudaram o sedã a atingir os 100 km/h em 12,2 segundos.

Após receber faróis mais baixos em 1991, o Prêmio se manteve sem maiores alterações até 1995. Os últimos lotes do modelo até foram importados da Argentina com o nome Duna.

Em 1997 chegaria seu sucessor, o Siena. Oferecido só com quatro portas, tendência que o Prêmio ajudou a difundir, ele também tinha na capacidade do porta-malas um forte argumento como carro familiar.

Ficha técnica – Fiat Prêmio CS 1.5 1988

  • Motor: a álcool, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 1 499 cm³
  • Diâmetro x curso: 86,4 x 63,9 mm
  • Taxa de compressão: 11:1
  • Potência: 71,4 cv a 5.500 rpm
  • Torque: 12,3 mkgf a 3 000 rpm
  • Câmbio: manual de 5 marchas, tração dianteira
  • Dimensões: comprimento, 404 cm; largura, 155 cm; altura, 144 cm; entreeixos, 236 cm; peso: 934 kg
  • Suspensão: dianteira: independente, McPherson, com molas helicoidais; traseira: independente, com feixe de molas semi-elípticas transversal
  • Freios: disco na dianteira e tambor na traseira
  • Rodas e pneus: aço, 13 x 4,5, pneus 165/70 SR 13, radiais

Teste QUATRO RODAS – março de 1985

  • Aceleração 0 a 100 km/h: 15,77 segundos
  • Velocidade máxima: 156,863 km/h
  • Frenagem 80 km/h a 0: 31,6 metros
  • Consumo: 8,29 km/l (urbano), 12,49 km/l (estrada, 80 km/h, carregado), 13,22 km/l (estrada, 80 km/h, vazio)
  • Preço (fevereiro de 1985): Cr$ 30.526.120
  • Atualizado (IGP-DI/FGV): R$ 88.463
Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/grandes-brasileiros-fiat-premio-cs/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Por que a vida útil do motor é medida em quilômetros e não horas?

Aeronaves e máquinas pesadas tem suas manutenções previstas em horas de uso. Nos carros usa-se quilômetros rodados para isso.

O Fiat Uno tem horímetro no computador de bordo, mas informação não é usada para manutenção (Reprodução/ Fiat)

Por que a vida útil do motor é medida em quilômetros e não em tempo? Mesmo em marcha lenta, o motor está se desgastando, não? Jonatas Elias, por e-mail

Sim, o motor se desgasta nessa situação que, por sinal, é ainda mais comum para quem vive no anda-e-para do trânsito – condição que caracteriza uso severo. No entanto, a quilometragem é adotada em vez do tempo de rodagem por facilidade na interpretação da informação.

Normalmente, em veículos que percorrem longas distâncias a velocidades quase constantes, como aviões, a informação é dada em horas de uso. No outro extremo, os tratores trabalham muitas horas percorrendo pouca distância. Sua vida útil também é medida em horas – no caso, por um instrumento chamado horímetro.

Automóveis estão entre esses extremos. Percorrem grandes distâncias em relativamente pouco tempo. Acrescente-se no caso dos automóveis as grandes variações de velocidade e também de rotações do motor.

Por causa dessa variedade de condições, convencionou-se medir o uso do motor em função da distância, como quilômetros ou milhas. É uma forma de facilitar a vida do motorista: é mais fácil prever quando será uma revisão definida por quilômetros do que por hora – pelo menos para o consumidor comum, que no máximo recebe lembretes no computador de bordo.

“Revisão que era aos 12.000 km passou a ser aos 6.000 km”, diz Thally (Lucas Bori)

Uma forma de contornar problemas com o motor é ter uma troca de óleo entre revisões em carros com uso severo. Essa definição aplica-se a carros que enfrentam grandes engarrafamentos (com velocidade média inferior a 10 km/h), estradas com muita poeira, barro ou lama, ou quando o veículo roda no máximo 5 km por viagem.

A BMW resolveu fazer diferente: o momento da revisão de seus carros mais recentes é definido pelo próprio carro. É a chamada manutenção preditiva, na qual sensores do veículo analisam o estado de óleo, filtros, microfiltro do ar condicionado, fluído e pastilhas dos freios. Faz sentido, mas alguns clientes não ficam nada contentes com isso.

Em agosto de 2014, o sistema variável de revisões da BMW foi assunto do Autodefesa. O prazo de revisão programada pela concessionária não batia com os alertas do carro: “A concessionária disse na entrega do carro que a revisão era aos 8.000 km, mas o computador de bordo mostrava depois que seria a 4.000 km. Nos fóruns do site BMW Brasil, há relatos de revisão feita aos 3.000 km”, disse Edson Lopes Gennari, de Santo André (SP).

“Quando recebi meu BMW, o funcionário afirmou que a primeira revisão seria com 12.000 km, mas caiu para 9.000 km após eu rodar apenas 880 km. Agora o carro está com 5.000 km e o computador avisa que será aos 6.800 km”, contou Diogo Chagas, de Campos dos Goytacazes (RJ).

O americano Richard Thally, que mora no Rio de Janeiro, também reclama que sua primeira revisão foi reduzida pela metade. “Quando comprei o 320i, avisaram que seria aos 12.000 km. Agora que ele está com 2.600 km, a revisão será aos 6.000 km”, diz.


Neste sistema, a chave do veículo carrega informações fornecidas pelos módulos eletrônicos do carro. “O plano de cada revisão é feito no momento de acionamento do veículo”, diz a BMW. O consultor da concessionária analisa os dados e a revisão passa a contemplar apenas itens relatados pelo veículo. Se por um lado evita-se trocas desnecessárias, por outro as visitas nas concessionárias podem tornar-se mais recorrentes.

Renault Captur parte de R$ 78.900; veja as versões e equipamentos

Novo SUV compacto aproveita a plataforma do Duster, mas traz visual e interior mais refinados

SUV estreia no mercado em duas versões de acabamento e duas opções de motorização (Rodolfo Buhrer / divulgação/Quatro Rodas)

Depois de chamar atenção durante o Salão do Automóvel de São Paulo, o Captur, enfim, chega às concessionárias Renault. Fabricado em São José dos Pinhais (PR), o segundo utilitário esportivo da marca representa o primeiro passo de uma estratégia comercial focada em SUVs.

Ainda neste ano, chegam ao Brasil o Koleos (modelo de porte médio-grande importado da Coréia do Sul) e o Kwid, um subcompacto com roupagem aventureira que remeterá a um mini-SUV.

Design é ponto forte do Captur, que traz a nova identidade visual da Renault (Rodolfo Buhrer / divulgação/Quatro Rodas)

Desenvolvido na França em conjunto com o estúdio latino-americano de design da marca, o Captur (pronuncia-se “cáptur”) que será vendido no Brasil (e no resto do continente) usa a mesma plataforma do Kaptur (com K) russo, derivada do Duster – o europeu, mais moderno, usa a plataforma da quarta geração do Clio.

O modelo latino-americano tem estilo bastante parecido com o europeu, embora alguns detalhes sejam exclusivos – como o desenho das entradas de ar e das luzes auxiliares de leds. As linhas modernas trazem a nova identidade visual frontal da marca e favorecem a pintura em dois tons (que será opcional), uma das marcas registradas do modelo.

Uma característica que salta aos olhos é o vão livre em relação ao solo, que parece até exagerado quando o carro é visto de perfil. Isso deve ajudar a suportar os buracos, valetas e lombadas das vias brasileiras, mas pode causar dificuldades no acesso ao interior.

Altura elevada em relação ao solo chama a atenção (Rodolfo Buhrer / divulgação)

O interior traz um painel combinando velocímetro digital com mostradores analógicos de conta-giros e marcador de combustível. Salvo pela central multimídia Media NAV (a mesma utilizada em Logan, Sandero e Duster), o visual do Captur é o mesmo do modelo europeu.

Interior tem visual organizado, mas materiais são simples (Rodolfo Buhrer / divulgação/Quatro Rodas)

Com 4,33 metros de comprimento, 1,62 metro de altura, 1,81 metro de largura e distância entre-eixos de 2,67 metros, o Captur é maior que os SUVs compactos que dominam o mercado. O porta-malas também supera seus rivais, comportando 437 litros.

O Captur será oferecido em duas versões de acabamento, duas opções de motorização e dois tipos de transmissão (a caixa CVT será oferecida até o meio do ano, segundo a Renault). A versão Zen (R$ 78.900) virá com o motor 1.6 16V SCe (120 cv/118 cv a 5.500 rpm) adotado há poucos meses na dupla Sandero e Logan, e é combinado à transmissão manual de cinco velocidades.

São itens de série quatro airbags, controles eletrônicos de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), assistente de partida em rampas (HSA), suporte para cadeirinhas Isofix, direção eletro-hidráulica, coluna de direção com regulagem da altura, ar-condicionado, rodas de liga leve de 17 polegadas, vidros elétricos, alarme perimétrico, chave-cartão, comandos de áudio e celular na coluna de direção, banco do motorista com regulagem de altura, travamento automático das portas a 6 km/h, luzes diurnas em led, retrovisores rebatíveis e piloto automático com indicador e limitador de velocidade.

Central multimídia Media Nav + câmera de ré (R$ 1.990) e pintura em dois tons (R$ 1.400) fazem parte da lista de opcionais.

Medindo 4,33 metros de comprimento, o Captur é o maior entre os SUV compactos (Rodolfo Buhrer / divulgação)

Por R$ 88.490, o Captur Intense aproveita o motor 2.0 16V (148 cv/143 cv a 5.750 rpm) do Duster, que também emprestou a velha caixa automática de quatro marchas.


Além dos equipamentos da versão Zen, o SUV ganha rodas aro 17 com acabamento diamantado, apoio de braço, central multimídia Media Nav com tela de sete polegadas touchscreen, câmera de ré, ar condicionado digital, sensor de chuva, sensor crepuscular e faróis de neblina com função Cornering Light. Bancos revestidos em couro (R$ 1.500) e pintura em dois tons (R$ 1.400) são opcionais.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Hyundai apresenta nova geração do Elantra GT (i30) nos EUA

Hatch tem motor 1.6 turbo de 204 cv e 26,7 mkgf de torque na versão Sport

Hyundai Elantra GT traz mesmo visual do i30 europeu (Divulgação/Hyundai)

A Hyundai apresenta no Salão de Chicago o novo Elantra GT, versão norte-americana do i30. Agora em sua terceira geração, o hatch abandona o desenho cheio de curvas e vincos em favor de um estilo alemão, com linhas mais limpas e discretas.

Motor 1.6 turbo tem 204 cv (Divulgação/Hyundai)

Nos Estados Unidos, será comercializado em duas versões. O Elantra GT de entrada tem motor 2.0 aspirado com injeção direta e 164 cv de potência, atrelado aos câmbios manual ou automático, ambos de seis marchas. Já o Elantra GT Sport recebe o 1.6 turbo com injeção direta de 204 cv e 26,7 mkgf de torque, com transmissão manual de seis marchas ou automatizada de dupla embreagem de sete velocidades.

Cabine tem central multimídia com tela de 8″ e compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto (Divulgação/Hyundai)

Além da parte mecânica, outra diferença entre a versão GT e GT Sport é que a primeira tem suspensão por eixo de torção na traseira, enquanto a segunda traz suspensão independente multilink, além de freios a disco maiores e rodas de 18 polegadas (as outras versões usam aro 17”).

Versão americana traz faróis diurnos e luzes de direção na cor âmbar (Divulgação/Hyundai)

Assim como o i30 europeu, o Elantra GT ficou 28 kg mais leve e sua carroceria é 22% mais rígida se comparado a geração anterior. Isso foi possível graças ao chassi com 53% de aço de alta resistência. O pacote de segurança é formado por controle de velocidade adaptativo, frenagem automática com detecção de pedestres, assistente de saída de faixa e faróis alto automático.

Hyundai Elantra GT (Divulgação/Hyundai)

Entre os equipamentos, destaque para luzes diurnas de led verticais (de cor âmbar, seguindo as especificações dos EUA), bancos de couro, central multimídia com tela de 8 polegadas compatível com espelhamento de smartphone via Apple CarPlay e Android Auto, e sistema de som de alta definição.

Opcionalmente, há faróis de led, ar-condicionado de duas zonas e recarregamento de celular por indução (sem fio). O novo Hyundai Elantra GT será vendido no final do primeiro semestre nos EUA.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Reunião com a presidencia do Detran/mt

Cuiabá 03 de fevereiro de 2017
Comunicado 170203 – REUNIÃO COM A PRESIDENCIA DO DETRAN/MT


Ontem dia 02 de fevereiro estivemos reunidos, Diretores e lojistas do setor de revendedores de veículos, com o Presidente do DETRAN/MT, SR. Arnom Osny Mendes Lucas e a Diretora de veículos, Talita Peske. A pauta principal tratada foi a implantação do RENAVE - Registro Nacional de Veículos em Estoque, e o atual processo de vistoria que vem sendo realizado pelo DETRAN/MT, que tem causado sérios problemas, não só ao cidadão, mas de forma muito impactante, no sentido negativo, os comerciantes de veículos do Estado de Mato Grosso. Sobre a implantação do RENAVE, ficou definida outra reunião, para o fim de fevereiro ou início de março, junto a autarquia para que possamos colaborar com a construção das políticas e dos processos de operação, para que sejam evitados futuros entraves na prática efetivamente.


Com Relação a “Vistoria”, após explanação de todos problemas que vem ocorrendo em todas as cidades de Mato Grosso, foi relatado um novo processo, que já vem em andamento a alguns dias, e será definitivamente implantado a partir da semana que vem, denominada “VISTORIA ELETRÔNICA”, que vai eliminar a necessidade de se anexar fisicamente, ao processo de transferência, o laudo físico, o que vai diminuir em 40%, o tempo da operação, (será realizada com foto). Ainda a Talita nos informou que será feita uma reunião com os despachantes na data de hoje para estabelecer a regularização do agendamento de vistoria, (hoje em torno de 400 agendamentos por dia). Ela nos disse que esses agendamentos não são reais e são a principal causa de problemas,
como ociosidade na operação, (momentos em que a vistoria agendada não ocorre. Agora esse agendamento equivocado, segundo ela não ocorrerá mais. A informação é que a demanda real diária por vistorias é de 220, e que a partir da organização do agendamento por parte do despachante, a vistoria será efetuada no momento do agendamento e desta forma acabando com o atual cenário de demora. Ainda foi nos informado que para o mês de fevereiro deverá ser inaugurado o posto de atendimento do Coxipó, (perto da ponte do Coxipó) outra notícia muito boa.

De qualquer forma ficou marcado para dia 14 próximo nova reunião para avaliação destas mudanças, e caso não tenham dado resultados, serem propostas novas ações de melhorias. No mais um grande abraço a todos e uma ótima sexta feira.


Ricardo Laub
Pres. AGENCIAUTO/MT

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

6 Erros Cometidos pelos Gerentes e Líderes de VENDAS


A vida de vendedor não é fácil. O mercado complexo, hipercompetitivo, dinâmico e mutante. Imagina, então, como fica pior quando os gerentes ou o líderes de vendas, mesmo que bem-intencionado, mais confundem e atrapalham do que ajudam. Saiba que isso acontece com uma frequência muito maior do que a gente imagina! Na ânsia de tentar fazer o melhor para conseguir atingir os resultados que esperam deles, muitos gestores acabam por diminuir a produtividade da equipe de vendas.
Conheça 6 erros comuns cometidos por gerentes e líderes de vendas e avalie se eles estão ou não ocorrendo na sua empresa ou com você:
1)    Por falta de padrões e processos claros exerce uma liderança centralizadora, autoritária o que o leva a acumular todas as decisões, por menor que seja, manifestando assim a falta de confiança na equipe e tirando toda a sua autonomia.  A principal consequência disso é a procrastinação e demora para a tomada de decisão pela liderança.
2)    Não saber dar feedback positivos, elogiar, reconhecer o bom desempenho e, inclusive compartilhar informações que possam melhorar a execução do trabalho. Para piorar não aceita ou reage de forma agressiva quando recebe críticas, sugestão e feedback da equipe.
3)    Falha ao comunicar as metas de forma clara ou o que se espera da equipe em relação às metas individuais. Gerencia com falta ou excesso de indicadores de performance. Quando se utiliza de indicadores inconsistentes o resultados também são inconsistentes e em vez de ser uma ferramenta de melhoria contínua faz com que a equipe fique improdutiva e descontente. Como consequência, não tem um planejamento de atividades para atingir metas e atividades da equipe.
4)      Por não ter conhecimento de produtos/serviços, da empresa, do mercado, dos concorrentes, do processo de venda e não monitorar as informações acaba por manter um distanciamento muito grande da equipe, não fica sabendo o que acontece no dia a dia. Como consequência não tem condições de monitorar, sugerir melhorias, dar feedback, cobrar resultados ou dar condições de melhoria nos processos.
5)    Não sabe como fazer e conduzir reuniões. Faz muitas reuniões, sem focos, muito longas, sem pautas e acabam por ser improdutivas por não ter atas com o que ficou decidido durante a reunião. Toda reunião tem que começar com pauta, com horário para início e término, e ter uma ata do que ficou decidido no final.
6)    Não tem humildade para aceitar ou ouvir a sua equipe de vendas. Muitas vezes o problema com um cliente não está área comercial. E os Vendedores, por estarem em contato direto com clientes e, geralmente, com outros departamentos da empresa, sabem rapidamente o que funciona e o que não funciona. A equipe comercial pode ter ideias e sugestões para melhorar o processo. Se a equipe tem a solução para alguma coisa mas ninguém a escuta, ou finge que escuta mas não faz nada, isso acaba a desmotivando tremendamente. O resultado é que as pessoas desanimam e aí o gerente reclama da equipe desanimada, sem entender que muitas vezes ele/ela é que acabou criando essa situação.
Luiz Vicente Dorileo da Silva – “SHIPU”, palestrante, consultor formado em administração com MBA Executivo Internacional e especialista em Marketing. shipumt@hotmail.com

Coluna Semanal do Shipú



Curso de Práticas e Gestão de RH



Curso de Liderança Gerencial



Curso de Vendedor de Automóveis - Módulo I



Aumento do ICMS sobre o veículos usados ameaça elevar preços no Estado de São Paulo

Alteração do percentual de redução da base de cálculo do ICMS sobre a venda de veículos usados de 95% para 90%, ameaça elevar os preços no Estado de São Paulo. O aumento do imposto representa 100%.

O governo paulista diminuiu a redução da base de cálculo do ICMS de 95% para 90% (inciso I do artigo 11 do Anexo II do RICMS/SP). Na prática, a base de cálculo do imposto sobre a operação com veículos usados saltará de 5% para 10%, o que representa 100% de aumento.

As novas regras serão válidas a partir de 1º de fevereiro de 2017, confira.



Neste exemplo o valor do ICMS será elevado de R$ 450 reais para R$ 900 reais.

A alteração na legislação paulista ocorreu em 02 de novembro de 2016, com a publicação do Decreto nº 62.246/2016.

Vale ressaltar que para usufruir da redução da base de cálculo do imposto, o contribuinte deve atender aos requisitos estabelecidos no artigo 11 do Anexo II do Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo.

Josefina do Nascimento Pinto é Bacharel em Direito, Pós-graduada em Direito Tributário, Especialista em Finanças Empresariais com ênfase em Inteligência Tributária e Técnica Contábil. Consultora e Palestrante de diversos temas, ministra também cursos na área fiscal; autora de diversas matérias tributárias. Diretora da empresa SIGA o FISCO Solução Empresarial. Autora e redatora do Blog Siga o Fisco e Nota Fiscal Paulistana.