Prevista para
começar na China, ela também pode chegar na Índia e no Brasil
Não é de hoje
que o Grupo Volkswagen planeja aumentar sua participação de mercado com uma
inédita marca de baixo custo: em 2014, executivos do grupo apontaram a estreia
para 2017. Com a crise do mercado mundial e o escâncalo do dieselgate, os
planos foram adiados. No entanto, novas declarações marcam para 2019 a chegada
da marca na China.
Segundo o chefe
de desenvolvimento da Volkswagen, Frank Welsch, em uma entrevista ao site
britânico Auto Express, a marca (ainda sem nome definido) está sendo preparada
a todo vapor para suprir a necessidade do mercado chinês, hoje com 40% de seu
mercado representado por carros de baixo custo.
Diferente do que
ocorreu nos Estados Unidos e na Europa, a imagem do Grupo Volkswagen não foi
atingida pelo dieselgate em mercados emergentes como a China, uma vez que o
país tende a comprar menos veículos movidos a diesel. Por lá, os modelos serão
produzidos em uma joint-venture com a FAW.
O executivo
também deu detalhes sobre quais serão os primeiros modelos. Inicialmente, os
planos incluíam apenas um sedã compacto. Com a explosão do segmento dos SUVs,
um utilitário médio também passou a fazer parte do planejamento. “Na pesquisa
de mercado ficou claro que, quando precisamos de um carro barato, também
precisamos de um SUV barato”, disse, acrescentando a possibilidade de uma
versão alongada de três fileiras e sete lugares.
Tanto o sedã
quanto o SUV terão tração dianteira e utilizarão variações das plataformas da
família PQ, que serve como base para Gol, Fox e os antigos Polo e Golf
nacionais. A estratégia é a mesma da Renault com a subsidiária Dacia, que usa
plataformas antigas, já com seus custos pagos. O chefe de desenvolvimento,
porém, atenta para o uso de elementos da recente MQB.
O Gol ainda utiliza a plataforma PQ24, que deverá ser aproveitada nos futuros modelos populares |
Embora Welsch
aponte a exclusividade da China, outros executivos da empresa dão como certa a
chegada da nova marca a mercados emergentes como Índia, México e Brasil.
O mesmo ocorreu,
novamente, com a Dacia – inicialmente destinada apenas à Romênia, ela se
espalhou por outros países do mundo. Ainda resta a dúvida, porém, se os modelos
chegarão por aqui com uma bandeira inédita ou como os Dacia no Brasil, vendidos
como Renault.
Outras fontes
não reveladas dão conta de que o padrão de qualidade dos modelos será próximo
das montadoras chinesas Great Wall e Haval, que marcaram presença no Salão de
São Paulo de 2012. Na conversão direta do Yuan, a moeda chinesa, a estimativa
de preço seria abaixo de R$ 31,1 mil.
Os rumores de
que os futuros produtos de baixo custo da VW cheguem ao Brasil, porém, vão na
contramão do objetivo declarado pelo presidente da marca no Brasil, David
Powels, de que o valor médio dos carros da Volks no país irá aumentar, assim
como o perfil do comprador, caracterizando uma certa “elitização” da marca, que
diz não ter mais como objetivo ser a nº1 em vendas no país.
Dentro desse
planejamento está a próxima geração do Gol, baseada no VW Polo / Seat Ibiza
europeu, com maior espaço e refinamento – e justamente aposentando a plataforma
PQ, que deverá ser utilizada nos modelos da futura divisão popular.
Muito bonito os veículos multimarcas sp.
ResponderExcluirShow de bola esse veículo multimarcas. Parabéns!!
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