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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Veja quais itens checar na hora de comprar um carro usado de 9 e 12 anos de idade




O mercado de usados é dinâmico. Segundo a associação das revendedoras (Fenauto), a venda de seminovos (aqueles carros com até 3 anos de uso) caiu, enquanto a venda dos carros entre 9 e 12 anos de idade subiu.

Porém, a aquisição de carros mais rodados exige cuidado redobrado.

São veículos com a quilometragem entre 100 mil e 150 mil km. Aqui não há dúvidas de que o estado deste carro dependerá dos antigos proprietários, tanto em relação ao cumprimento das manutenções periódicas, como a forma de uso. Cabe até aquela famosa frase “me diga com quem andas e te direi quem tu és”.
Geralmente, veículos que rodam em estrada costumam estar em melhores condições do que aqueles que rodam apenas em centros urbanos. Mas não podemos generalizar.

Se está de olho em um carro com essa idade, vamos ao que importa. Você tem que focar nos itens mais significativos, pois eles vão dizer efetivamente quanto vale o carro que você está comprando.

Esqueça risquinhos na pintura, manchas no banco, tabela Fipe. O valor de um carro com alta quilometragem está relacionado muito mais ao estado geral de conservação do que propriamente ao ano/modelo.

É preciso fazer um pente fino no motor, câmbio e suspensão.



Esses itens, caso necessitem de manutenção pesada, podem deixar sua situação financeira comprometida, principalmente se sua ideia for financiar parte do valor do bem.

Começando pelo motor, puxe a vareta do óleo e verifique se está no nível. Se estiver com o nível baixo, “cartão amarelo”. O consumo de óleo frequente (mais de um litro por mês) é um grande indicador de motor cansado.

Verifique também se o óleo não está esbranquiçado, este é um sinal de que a água do sistema de arrefecimento está contaminando o lubrificante, e talvez exija uma retífica de cabeçote. Motor falhando e a fumaça cinza azulada no escapamento é o golpe de misericórdia. Pule fora do negócio!



Se o câmbio for manual, a verificação é a seguinte: Com o carro parado, acelere até 2 mil rotações por minuto. Preste atenção nos ruídos de rolamentos, pise na embreagem e perceba se eles diminuem a ponto de você dizer “nossa, que alívio”.

Quando os rolamentos estão ruins, o barulho incomoda. Porém, ao pisar no pedal de embreagem, eles param de girar, indicando que eles são os causadores do ruído.

Faça diversos testes de rodagem, em diversas condições de piso e inclinação, para ver se nenhuma marcha escapa. Se possível, pegue o começo de uma estrada, e veja se não há zunidos em velocidades acima de 80km/h. Tudo isso pode ser indicativo de problemas.



Um carro com cerca de 130 mil km também pode possuir uma caixinha de surpresas chamada câmbio automático.

Se o vendedor possuir notas fiscais indicando a troca de óleo, a probabilidade de ter problema é menor do que um câmbio mecânico.

Agora, se o antigo proprietário nunca trocou o óleo desse cambio, você vai se sentir sentado em uma mesa de roleta de um cassino. Alguns poucos fabricantes indicam a troca do óleo do câmbio com mais de 100 mil km. A grande maioria recomenda a troca a cada 40 mil km. Consulte o manual.



Suspensão cansada a gente percebe andando com o carro, não adianta enfiar a cabeça de baixo do carro, dificilmente quem não é do ramo consegue identificar alguma coisa errada.

Comprar um carro com quilometragem mais alta sem dar uma volta é dar chance para o azar.

Na hora do test-drive, nada de avenidas com asfalto liso. Procure ruas com buracos, valetas, lombadas e fique atento aos ruídos.



Na checagem final, verifique as luzes do painel como airbags, ABS e luz da injeção. Não caia na conversa de “gasolina suja”. Pode até ser verdade, mas não feche o negócio enquanto o painel não estiver com todas as luzes apagadas.

Aliás, o fato de não ter nenhuma luz acesa, não significa necessariamente que está tudo em ordem. Para não ficar com algum problema lá na frente, você pode solicitar que o sistema seja checado através de um scanner. Se houver alguma informação de anomalia armazenada no módulo, ela aparecerá.

Se você ainda não se sente seguro em comprar o carro, procure um mecânico para auxilia-lo. O custo de uma assessoria é muito pequeno quando comparado ao prejuízo que você pode ter com uma compra malfeita.


Fonte: G1

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Mercado de seminovos reage em maio


Com acentuada queda nas vendas em relação aos números do ano passado, o mercado de veículos seminovos, aqueles com até três anos de uso, reagiu levemente em maio. Com total de 253,1 mil unidades comercializadas, houve acréscimo de 3,5% no comparativo com as 244,5 mil vendidas em abril.


É uma reação ainda tímida, mas que sinaliza uma melhoria nos negócios do segmento. Após registrar queda em fevereiro com relação a janeiro – com respectivamente 193,2 mil e 220,1 mil unidades –, a venda de seminovos vem crescendo desde março, quando atingiram 230,6 mil veículos.




No acumulado do ano, no entanto, ainda persiste forte retração no segmento. De janeiro a maio foram negociados 1.141.666 seminovos, queda de 50,3% em relação aos quase 2,3 milhões dos primeiros cinco meses do ano passado.

O balanço da venda de seminovos e usados em geral, que inclui veículos leves, pesados e motos, foi divulgado na segunda-feira, 4 pela Fenauto, Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores.

De acordo com a entidade, o mercado de seminovos – que no período de crise nas vendas de zero-quilômetro reagiu positivamente, com altos volumes de venda – está agora voltando ao seu normal.

O presidente da Fenauto, Ilidio dos Santos, informa que os seminovos representam hoje 20% do total de usados negociados no País, índice próximo ao da média histórica do segmento, que gira em torno de 22% a 24%.

“Pela sequência de resultados registrados nos últimos meses, podemos dizer que os patamares tradicionais do nosso mercado estão se consolidando”.
Essa análise do presidente da Fenauto reflete a movimentação do mercado de usados como um todo. Enquanto há retração de 50% na demanda por seminovos, outros segmentos estão com números altamente favoráveis. É o caso dos veículos entre 9 e 12 anos, que no acumulado até maio tiveram negócios ampliados em 75,5%.

Na média, o mercado de veículos usados registra alta de 3% no ano, com a venda de 5,6 milhões de unidades nos primeiros cinco meses do ano.

Em maio, com total de 1.224.806 negócios, houve alta de 2,8% sobre abril (1.191.863), mas recuo de 3,9% no comparativo com o mesmo mês de 2017. Essa queda, segundo a Fenauto, reflete o impacto da greve nos transportes que afetou as vendas na última semana do mês.




quarta-feira, 6 de junho de 2018

Comercialização de veículos usados se mantém positiva.

Dados fornecidos pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores – FENAUTO, sobre a movimentação do mercado, no mês de maio de 2018, confirmam que a comercialização de veículos seminovos e usados mantém-se positiva.



Os dados de maio tiveram um crescimento de 2,8% sobre os de abril e o acumulado de 2018 chegou a 3,0%. A queda registrada no comparativo entre maio de 2018, e o mesmo mês de 2017 (3,9%), provavelmente reflete o impacto da greve registrada na última semana do mês.

No mês de maio foram comercializados 1.224.806 veículos contra 1.191.863 em abril de 2018. O volume de vendas de veículos entre 9 e 12 anos prossegue em alta, com um crescimento de 75,5% no acumulado deste ano, em comparação com o ano passado.

Para a FENAUTO, o volume de vendas dos seminovos voltou ao patamar “normal” (cerca de 20% do volume de usados), já que a média histórica gira em torno de 22 a 24% .

Ilidio dos Santos, presidente da entidade, confirma que o “retorno do mercado aos patamares tradicionais parece estar se consolidando pela sequência de resultados registrados nos últimos meses.”

Fonte: FENAUTO

Dados de mercado de semi novo e usados - Maio 2018