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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

VEJA O QUE PODE DESVALORIZAR SEU CARRO NA HORA DA TROCA

O uso do carro, a quilometragem e questões de mercado serão seus maiores inimigos na busca por uma boa oferta

por CAIO PATRIANI COM MARCUS VINÍCIUS GASQUES

NOVO CHEVROLET ONIX LTZ (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Em um ano de uso, seu carro pode sofrer uma depreciação de 7% a 23% em seu valor, segundo pesquisa feita pela Autoesporte. Uma parte da desvalorização do veículo é responsabilidade do proprietário, outra é definida por questões do comércio. “As condições de mercado podem desvalorizar um carro em R$ 10 mil. Batidas e riscos, R$ 1 mil, R$ 2 mil reais,” exemplificou Diego Fischer, de 33 anos, CEO da Instacarro.
Porém, é primordial, para que se evite a maior depreciação, que o carro tenha suas partes estrutural e mecânica conservadas e suas revisões feitas adequadamente. “Da mesma forma que os compradores querem carro com aspecto de novo, nós buscamos carros bem-cuidados,” alerta Renato Miguel da Caoa Seminovos de São Paulo. Entenda, de forma mais detalhada, quais situações podem impactar no valor de revenda de seu carro.

1. Visual
Na parte estética, itens internos e externos são avaliados: riscos, peças repintadas, manchas, rasgos e outros danos no estofamento, entre outros fatores. Até o odor pode influenciar no valor final, principalmente em carros de fumantes.
Todo tipo de avaria, remendo ou evidente sinal de desgaste que perturbem o visual do carro vai pesar na oferta que será feita ao dono do carro. O estado da funilaria, para-brisas, farol, lanterna, colunas e até a camada de verniz da tinta também pesam muito. Se seu carro foi amassado por uma chuva de granizo, por exemplo, é bem provável que ele perca um pouco mais de seu valor também.

TOYOTA COROLLA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

2. Parte mecânica e estrutural

O veículo será julgado pelo estado da mangueira, pastilhas e discos do freio, amortecedores, suspensão e óleo do motor, para citar os principais. Esteja sempre atento ao estado dos pneus e do estepe também.
O funcionamento incorreto de alguns componentes também depreciarão o valor do carro: vidros elétricos, break light, farol, lanterna, comandos do volante, ar-condicionado e buzina, por exemplo.

3. Quilometragem

A quilometragem segue como o principal fator de desvalorização. Um carro em perfeito estado e relativamente novo, porém, com dezenas de milhares de quilômetros rodados, receberá uma oferta bem mais baixa.

HONDA HR-V (FOTO: )

4. Carros de locadoras e de outras cidades

A utilização do automóvel é tão importante quanto qualquer outro fator na hora da avaliação. Veículos que foram de locadoras ou táxis, por exemplo, terão seu valor de venda bastante reduzido. Se seu carri for comprado em um leilão também pode ser difícil revendê-lo.
Até por onde você dirige ou a placa terá influência na definição de um valor. Um bom exemplo são carros de cidades litorâneas, que podem ser desvalorizados caso sofram algum desgaste pela maresia.
O final da placa, por conta do sistema de rodízio de veículos em São Paulo, também influi no valor, segundo Renato Miguel, da Caoa Seminovos, assim como carros que sejam de outros estados. 

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