O uso do carro, a quilometragem e
questões de mercado serão seus maiores inimigos na busca por uma boa oferta
por CAIO PATRIANI COM MARCUS VINÍCIUS
GASQUES
NOVO CHEVROLET ONIX LTZ (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
Em um ano de uso, seu carro pode sofrer
uma depreciação de 7% a 23% em seu valor, segundo pesquisa feita pela
Autoesporte. Uma parte da desvalorização do veículo é responsabilidade do
proprietário, outra é definida por questões do comércio. “As condições de
mercado podem desvalorizar um carro em R$ 10 mil. Batidas e riscos, R$ 1 mil,
R$ 2 mil reais,” exemplificou Diego Fischer, de 33 anos, CEO da Instacarro.
Porém, é primordial, para que se evite
a maior depreciação, que o carro tenha suas partes estrutural e mecânica
conservadas e suas revisões feitas adequadamente. “Da mesma forma que os
compradores querem carro com aspecto de novo, nós buscamos carros bem-cuidados,”
alerta Renato Miguel da Caoa Seminovos de São Paulo. Entenda, de forma mais
detalhada, quais situações podem impactar no valor de revenda de seu carro.
1. Visual
Na parte estética, itens internos e
externos são avaliados: riscos, peças repintadas, manchas, rasgos e outros
danos no estofamento, entre outros fatores. Até o odor pode influenciar no
valor final, principalmente em carros de fumantes.
Todo tipo de avaria, remendo ou
evidente sinal de desgaste que perturbem o visual do carro vai pesar na oferta
que será feita ao dono do carro. O estado da funilaria, para-brisas, farol,
lanterna, colunas e até a camada de verniz da tinta também pesam muito. Se seu
carro foi amassado por uma chuva de granizo, por exemplo, é bem provável que
ele perca um pouco mais de seu valor também.
TOYOTA COROLLA (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
2. Parte mecânica e estrutural
O veículo será julgado pelo estado da mangueira, pastilhas e discos do freio, amortecedores, suspensão e óleo do motor, para citar os principais. Esteja sempre atento ao estado dos pneus e do estepe também.
O funcionamento incorreto de alguns
componentes também depreciarão o valor do carro: vidros elétricos, break light,
farol, lanterna, comandos do volante, ar-condicionado e buzina, por exemplo.
3. Quilometragem
A quilometragem segue como o principal
fator de desvalorização. Um carro em perfeito estado e relativamente novo,
porém, com dezenas de milhares de quilômetros rodados, receberá uma oferta bem
mais baixa.
HONDA HR-V (FOTO: ) |
4. Carros de locadoras e de outras
cidades
A utilização do automóvel é tão
importante quanto qualquer outro fator na hora da avaliação. Veículos que foram
de locadoras ou táxis, por exemplo, terão seu valor de venda bastante reduzido.
Se seu carri for comprado em um leilão também pode ser difícil revendê-lo.
Até por onde você dirige ou a placa
terá influência na definição de um valor. Um bom exemplo são carros de cidades
litorâneas, que podem ser desvalorizados caso sofram algum desgaste pela maresia.
O final da placa, por conta do sistema
de rodízio de veículos em São Paulo, também influi no valor, segundo Renato
Miguel, da Caoa Seminovos, assim como carros que sejam de outros estados.
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