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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Qual vale mais a pena: vender o carro a particular ou na loja?


A dúvida sobre o melhor tipo de negociação é comum na hora de passar o veículo usado adiante. Há pontos positivos e negativos que podem pesar na escolha



na hora de vender o veículo, muitos motoristas ficam na dúvida se devem negociar com um particular ou numa concessionária/revenda. O dilema é pertinente, pois pode representar uma diferença financeira interessante.

O dinheiro é importante, mas também há outros fatores que envolvem as duas modalidades. A finalidade é o principal deles. É preciso ter em mente se a intenção é vender rapidamente, fazer dinheiro na negociação ou então ter mais segurança na transação.

Para ajudá-lo na escolha, listamos vantagens e desvantagens nas duas formas de venda. Confira:


Vender para particular

VANTAGENS


  • Dispensa todo o trabalho das lojas e concessionárias e o dono pode cobrar um valor mais alto pelo veículo. O proprietário cuida de todas as etapas do negócio, do anúncio até a venda final para o cliente. Isso dá a oportunidade de colocar o preço da Tabela FIPE e até acima, dando margem para uma boa negociação.
  • Agora ficou fácil anunciar o veículo para milhares de pessoas com poucos cliques. Sites especializados em classificados e feirões online são as melhores formas de anunciar, possibilitando colocar fotos e informações do automóvel, atraindo assim compradores mais decididos em fechar negócio.
  • Também há a opção de espalhar a notícia de que colocou o carro à venda nas redes sociais ou no condomínio do prédio. Assim poderá realizar o negócio com um conhecido.
  • A venda direta também é mais flexível, sem a margem de lucro e o valor de revenda presentes numa negociação com a loja. Assim, aumentam as chances de as partes saírem satisfeitas e você embolsar até 20% a mais do valor que conseguiria numa revenda.
  • Os particulares costumam valorizar o histórico do carro, como revisões em dia, único dono e quilometragem mais baixa, mesmo que o veículo tenha alguns arranhões ou batidinhas.
  • Já nas revendas, os profissionais se preocupam com os detalhes estéticos, uma vez que os defeitos podem dificultar a revenda.



DESVANTAGENS


  • Encontrar um comprador pode ser bem demorado. Se há pressa, essa não é uma boa opção.
  • Vender para particular pode ser desgastante para o dono que terá de lidar com todo processo da negociação e o fator tempo.
  • A desvantagem é que pode ser bem demorado encontrar um interessado. Se você tem pressa para vender o carro, essa não é uma boa opção.
  • Outro ponto negativo é a segurança. Apresentar o veículo para uma pessoa desconhecida pode gerar riscos para o proprietário. Neste caso, lembre de levar uma pessoa por vez para dar uma volta no carro e mostre-o em lugares públicos e movimentados. Nunca em sua residência.
  • No caso de o comprador dar calote, o vendedor não terá proteção, já que esse tipo de negócio não é considerado relação de consumo. É preciso recorrer à Justiça.



Vender para loja ou concessionária

VANTAGENS


  • O motorista tem a segurança de uma negociação com um local com sede física e CNPJ. Além disso, a parte burocrática fica por conta do comprador, uma preocupação a menos para quem quer vender o veículo.
  • Muitos preferem usar a infraestrutura do revendedor em troca de tranquilidade. A diferença na depreciação do carro pagaria essa segurança.
  • O dinheiro é entregue de imediato e a responsabilidade da venda do automóvel passa a ser da empresa.
  • Algumas marcas e concessionárias têm optado por pagar a Tabela Fipe para que o cliente saia da loja com um zero km na troca.
  • É possível deixar o veículo para a venda sob consignação numa revenda, ou seja, só recebe o dinheiro quando ele for negociado, e não recebe nada se quiser tirá-lo da loja a qualquer momento.
  • Porém escolha uma empresa com boas referências no mercado e depois que ler o contrato e tiver certeza que será protegido pela loja enquanto o seu bem estiver sob responsabilidade dela.



DESVANTAGENS


  • O valor do carro usado cair devido aos custos e da taxa de lucro dos estabelecimentos. A depreciação na hora da compra muitas vezes chega a 20% da Tabela FIPE.
  • Nem todas as lojas compram usados se não houver troca por um modelo novo.



Fonte: GazetadoPovo

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