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terça-feira, 11 de julho de 2017

Venda de veículos novos registra alta no 1º semestre após 4 anos

As vendas totais de veículos, em junho, cresceram 5,15%, na comparação com igual mês do ano passado. Foi o primeiro resultado semestral positivo desde 2013. O resultado foi antecipado pelo Estado com dados preliminares do mercado. No varejo (das lojas para os consumidores), houve impulso de compras com a liberação dos saques de contas inativas do FGTS. A liberação do FGTS termina neste mês e, no caso das vendas diretas, uma vez que tiverem renovado suas frotas, os chamados clientes especiais vão reduzir as compras nos próximos meses.



Em comerciais leves, as marcas líderes foram: Fiat (38,13%), VW (17,20%), GM (14,01%), Toyota (11,07%) Renault (6,26%), Ford (4,74%), Mitsubishi (3,38%), Nissan (1,30%), Hyundai (1,23%) e Iveco (0,59%).

Com o aumento da média diária de vendas, a Fenabrave divulgou um resultado positivo nas vendas.

Em junho a alta foi de 13,5% ante o mesmo mês do ano passado.

Apenas no segmento de automóveis e comerciais leves, que corresponde a 97% das vendas totais das montadoras, o crescimento no semestre foi de 4,2%, para 991,6 mil unidades.

As vendas de motos tiveram queda de 9,77% entre maio e junho e de 11,34% na comparação com junho do ano passado.

O otimismo, porém, não se reflete nos números esperados para o segmento de veículos pesados como os camiões e autocarros, cuja expectativa de crescimento de 3,15% foi revisada para uma queda de 10,2%.

O setor de distribuição de veículos registrou retração de 3% nas vendas em junho, na comparação com maio, com 277.194 unidades comercializadas, considerando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros).

Segundo a Federação das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), a maior alta ocorreu entre modelos com até três anos de uso, chamados de seminovos.


No primeiro semestre de 2017, foram emplacadas 1.505.453 unidades ante 1.592.711 no mesmo período de 2016, o que representou uma queda de 5,48% para todos os setores somados.

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