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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Carro usado tem lá suas surpresas

Conheça pequenos reparos que geralmente são necessários depois de se comprar um veículo mais rodado; especialista orienta como identificar problemas



IGOR VEIGA

Comprar um carro usado ou seminovo pode ser uma caixinha de surpresas. Por mais que se tome cuidado na hora de compra, nem sempre o futuro dono, ou mesmo o mecânico de confiança, é capaz de perceber pequenos problemas que surgem, quiçá, logo no primeiro mês de uso do veículo.

O que nem todo mundo sabe é que muitos desses defeitos costumam ser simples e baratos de serem resolvidos. Um exemplo prático são os barulhos na suspensão. A causa costuma ser buchas ou batentes desgastados do sistema, que custam em média R$ 100 para trocar.

“Se o motorista começar a perceber trepidação do volante, batida seca ou desgaste irregular dos pneus, a questão pode ser a falta de um simples alinhamento e balanceamento”, orienta Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil). Segundo Burin, caso o comprador não consiga um histórico sobre as revisões ou as manutenções prévias do veículo, o ideal é levá-lo direto a uma oficina antes de começar a rodar com ele. “Modelos com mais de 60 mil km, por exemplo, vale checar se é preciso trocar velas e cabos, além de discos e lonas de freios.

Manutenção da suspensão também é recorrente”, destaca o especialista. O principal sintoma da necessidade de trocar as velas, por exemplo, costuma ser a falta de potência do motor em subidas. Neste caso, um kit de velas novas sai em média por R$ 70 para um modelo popular.

“Ao comprar um usado ou seminovo, a pessoa tem que se preparar. Ter na cabeça que a necessidade de manutenção pode pintar a qualquer hora”, finaliza Burin.

CHEIRO RUIM PODE SER APENAS FILTRO SUJO


Prática comum nas revisões periódicas feitas pelas concessionárias, a famosa “higienização do ar condicionado” é, sim, um serviço por vezes necessário. De acordo com o Cesvi Brasil, odores fortes no interior do veículo costumam ser provenientes da contaminação do chamado “filtro antipólen”. “Se o veículo que você comprou já tem uma quilometragem avançada, é interessante trocar esse filtro e fazer uma limpeza interna dos dutos do ar. Em 80% dos casos isso resolve a questão do mau cheiro”, garante Burin. Ar que não gela merece uma verificação mais ampla, porque pode ser desde vazamento do gás refrigerador a problemas no compressor.

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