As vendas financiadas de veículos, em
todo o país, somaram 1.208.969 unidades no primeiro trimestre do ano, um
aumento de 7,2% comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados
consideram as vendas de unidades novas e usadas de autos leves, motos e
pesados. O levantamento foi feito pela B3, combinação das empresas
BM&FBovespa e Cetip, que iniciaram recentemente a divulgação de dados de
mercado.
Os efeitos da crise aparecem ao
analisar a diferença na vendas de automóveis novos e usados. Enquanto os
financiamentos de novos registraram uma queda de 7,2%, os usados acumularam uma
alta de 16,5% na mesma base de comparação. A maior procura de usados são com,
no máximo, oito anos de uso.
"O avanço de 9,8% nas vendas
financiadas dos autos leves foi impulsionado pela alta nos financiamentos das
unidades usadas, que cresceram 16,2% no primeiro trimestre do ano", disse
Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da B3.
Motos
Depois de muitas previsões negativas
para a economia brasileira, os consumidores estão adaptando o poder de compra
para opções com melhor custo-benefício. A queda do setor de pesados novos foi
maior, egundo o levantamento: 22,3% no primeiro trimestre.
Já a maior alta foi na venda de
motocicletas, com o aumento de 38,1% após dois anos de sucessivas quedas,
conforme dados da Abraciclo, que reúne os fabricantes do setor.
Financiamentos
As modalidades de financiamento
mostram uma preferência na hora da compra. De longe, a variedade de
financiamento mais utilizada, com 1.000.990 unidades negociadas entre janeiro e
março, é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Nessa categoria, o consumidor
adquire o bem ou serviço e paga em parcelas fixas.
Em segundo lugar está o consórcio,
que permite usar a própria carta de crédito para dar um lance. Foram 181,1 mil
unidades vendidas utilizando o consórcio nesse período.
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