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terça-feira, 18 de abril de 2017

Financiamentos de novos recuam 6,5% até março

Na contramão, usados reportam crescimento de 15,6% no mesmo período

REDAÇÃO AB

O volume de financiamentos de veículos novos recuou 6,5% no acumulado de janeiro a março quando comparado com iguais meses do ano passado: foram 257,2 mil unidades contra as 275,1 mil de um ano antes, volume que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus e não inclui motocicletas. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 13, pela B3, que deriva da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip e que continuará a operar o sistema nacional de gravames, cadastro das restrições financeiras de veículos.

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Mais uma vez o índice negativo para o setor se deve à influência do segmento de veículos comerciais pesados, que inclui caminhões e ônibus, e cujos financiamentos caíram 22,3% no mesmo comparativo anual, para pouco mais de 11,4 mil unidades. Ambos os mercados seguem em queda livre.

Já em leves, que considera automóveis e comerciais leves, as vendas financiadas diminuíram apenas 5,6%, para 245,8 mil unidades.

Na contramão, os veículos usados continuam reportando desempenho melhor nos níveis de financiamentos. Entre janeiro e março, as vendas financiadas para esta categoria atingiram as 763,5 mil unidades leves e pesadas, aumento de 15,6% sobre as 660,4 mil de mesmo período de 2016. O mercado de usados reportou aumento de 10% de suas vendas durante os três primeiros meses do ano.


Entre as modalidades de crédito para a compra de veículos, o CDC – crédito direto ao consumidor – permanece como a preferida dos consumidores e empresas, respondendo por quase 83% de todas as transações realizadas no primeiro trimestre, concentrando mais de 1 milhão de contratos, um crescimento de 10,8% sobre o volume financiado há um ano. Neste caso, a B3 considera todas os segmentos de veículos, entre leves, pesados e motocicletas. Os consórcios estão em segundo lugar, com 15% das opções de crédito, que representa 181,5 mil unidades, queda de 5,2%. O leasing com apenas 0,8% de participação recuou mais de 30% ao financiar 10,1 mil veículos.

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