Os fãs do modelo são gente boa - nós também. O saudoso
Chevrolet não sai de nossas memórias, mas as verdades têm de ser ditas
Por Da Redação
1. Opala sem ferrugem não é Opala
Bastava a TV anunciar que vinha chuva pela frente e a
lataria começava a enferrujar – sem sair da garagem. Os pontos fracos eram as
caixas de roda, para-lamas e na parede corta-fogo.
2. Coração partido
As longarinas pareciam ser subdimensionadas, pois surgiam
trincas nos pontos de maior tensão, como no cofre do motor. O problema jamais
seria solucionado enquanto o carro esteve em produção.
3. Novo, porém velho
Era uma maravilha motorizada em 1969, quando foi lançado.
Mas, naquele ano, já utilizava um motor antigo. O propulsor de quatro cilindros
era uma adaptação do bloco utilizado pela marca desde… 1929!
4. Acessório obrigatório, mas opcional
Para andar rápido em linha reta, o Opala precisava de um
acessório não encontrado em concessionárias: sacos de areia. O truque dava mais
tração e estabilidade ao eixo traseiro.
5. Vida própria
Poucos carros saem tanto de traseira como o Opala. Até as
empilhadeiras equipadas com o motorzão do Chevrolet adotam o mesmo
comportamento (estamos provocando, ok?).
6. Abre-te, Sésamo
As fechaduras do Opala eram bem ruins. Qualquer chave comum
abria as portas, desde que quem tentasse fizesse com jeitinho. Também havia as
que quebravam por dentro. E aí era o contrário: a porta não abria mais.
7. Pedágio urbano
Qualquer Opalão (mesmo os bem conservados) é parado em todas
as blitze da polícia. Ponto.
8. Pronto para a festa
A versão SS de quatro cilindros era só uma maquiagem
estética. De esportivo só tinha a aparência.
9. Gorducho
Não era um carro leve e as buchas da suspensão não davam
conta. No caso do motor seis-cilindros, então, era bom ter um estoque da peça.
As bandejas também mereciam cuidado extra.
10. Piscina olímpica
Ter um Opala significava acumular mais lavagens
grátis do que o necessário. Isso porque o carro era beberrão como só ele. E
dava para nadar no tanque: o Diplomata comportava 91 litros.
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