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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Segredo: Renault Kwid terá preço inicial de R$ 29.990

Preço inicial deverá incluir quatro airbags; pré-venda começa no dia 15 de junho

(divulgação/Quatro Rodas)

Com pré-venda agendada para o próximo dia 15 de junho, o Renault Kwid já teria um valor inicial definido. QUATRO RODAS apurou com fontes de mercado que o carro vai custar R$ 29.990 na configuração mais simples.

Caso se confirme, ele chega bem mais barato que os dois principais concorrentes, o Fiat Mobi (que parte de R$ 33.700) e o VW Up! (a partir de R$ 37.990).

Por esse preço, já traria quatro airbags (dois laterais e dois frontais) de série, algo inédio no segmento de subcompactos de entrada, hoje também composto pelos chineses Chery QQ (por R$ 25.990 na nova versão de entrada Smile) e JAC J2 (R$ 36.990).

A aposta na segurança é um claro contraponto à má repercussão gerada pelos resultados dos exemplares indianos em crash-tests. A Renault diz que 80% dos componentes do modelo serão completamente diferentes, com estrutura reforçada. Fala-se em aumento de peso em cerca de 20% por isso.

Renault Kwid Outsider, copnceito aventureiro exibido no último Salão do Automóvel (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

O motor 1.0 SCe de três cilindros é o mesmo adicionado recentemente à linha Sandero / Logan, com 82 cv com etanol e 79 cv com gasolina, graças ao duplo comando de válvulas variável, na admissão e no escape. O torque chega a 10,5 mkgf com etanol.

Segundo nossas fontes, a altura em relação ao solo (um dos atributos trabalhados pelo marketing, que sugere que o Kwid é o “SUV dos compactos”), será maior até que o do Sandero Stepway.

Em clínicas com potenciais clientes, o espaço interno teria agradado, assim como o porta-malas supostamente maior que o de Up! e Mobi. Em medidas, ele deverá ser menor que o antigo Renault Clio, mas maior que os dois concorrentes atuais da Fiat e VW.

Altura elevada em relação ao solo e caixas de roda de plástico deverão ser mantidas nos modelos de produção (Silvio Gioia/Quatro Rodas)


Além da versão de entrada, o Kwid terá pelo menos outras duas configurações superiores. Uma delas poderá ser baseada no conceito aventureiro Outsider Concept, apresentado no último Salão do Automóvel e visto nas fotos acima.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Financiamento de usados com 9 a 12 anos de uso cresce 34,4%


Em abril desde ano, o volume total de veículos financiados foi de 289,8 mil unidades, com alta frente aos 287,6 mil de abril do ano passado. Mas o segmento que mais cresceu foram os automóveis leves com nove a 12 anos de uso, que subiu 34,4% na comparação entre 2016 e 2017.

Os carros com quatro a oito anos de uso apresentaram alta de 9%, com uma elevação de 14,1% considerando todos os modelos com mais de quatro anos de uso em abril de 2017 frente ao mesmo mês de 2016.

Por outro lado, os autos leves novos tiveram queda de 9% e os seminovos com até três anos de uso caíram 18,7%, com queda total até os três anos de uso de 13%

Fonte:http://www.icarros.com.br/noticias/geral/financiamento-de-usados-com-9-a-12-anos-de-uso-cresce-34,4-/22448.html

Confira vídeo com 8 dicas para comprar um seminovo

Na hora de comprar ou trocar o carro por um modelo seminovo, a recomendação de especialistas é verificar se o veículo está em boas condições de uso. É preciso checar o motor, o estado de conservação dos pneus, o alinhamento do veículo e outros pontos importantes. Com algumas dicas simples, é possível evitar problemas que podem acabar causando um prejuízo financeiro maior do que a economia feita com a escolha do seminovo. Confira o vídeo.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Honda antecipa pequenas mudanças visuais no Fit

Alterações visuais serão replicadas no modelo brasileiro, mas itens de segurança devem ficar de fora

Dá pra notar as alterações? Faróis, grade e para-choque são novos

Lançado por aqui em 2014, o Fit será reestilizado no Brasil ainda neste ano. Se você está ansioso para saber o que muda, a Honda já divulgou as imagens do novo Fit.

Poucas vezes se viu uma atualização tão sutil como a realizada pela marca japonesa. As alterações incluem uma nova grade frontal, para-choques redesenhados e novos faróis de neblina. Além disso, as luzes de direção diurnas (DRL) e lanternas ganharam leds.

Guias de leds foram adotadas nos faróis

Em alguns mercados o Fit 2018 terá sutis alterações internas, incluindo a adoção de um sistema multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque. O monovolume também evoluiu em segurança, ganhando piloto automático adaptativo com frenagem automática, identificação de pedestres, assistente de permanência em faixa e sensor de reconhecimento de placas de trânsito.

Interior em dois tons é peculiaridade do Japão, que também terá vários itens de segurança 

Assim como seu antecessor, o novo Fit será oferecido com várias opções de motorização na Europa e na Ásia, como o 1.5 de quatro cilindros em linha e injeção direta de combustível, que entrega aproximadamente 130 cv.


Trata-se de uma motorização diferente (e mais moderna) da aplicada no Fit brasileiro, que rende até 116 cv se abastecida com etanol. Nas fotos, aparece a versão híbrida japonesa, que combina um motor 1.5 a combustão (com 110 cv) com um elétrico (30 cv).

Lanternas com leds lembram as do Civic

terça-feira, 16 de maio de 2017

Vendas de veículos seminovos pela internet crescem 130% e atingem R$ 6,7 bi no primeiro trimestre de 2017

O comércio eletrônico de veículos seminovos e usados é um dos poucos setores que registram crescimento no período de crise econômica no Brasil. As vendas apuradas no primeiro trimestre deste ano somam cerca de R$ 6,7 bilhões, um crescimento de 130% em relação ao mesmo período do ano anterior, com R$ 2,9 bilhões.



Os dados são plataforma AutoAvaliar, sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,5 concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil.

O levantamento da AutoAvaliar mostra ainda que o custo médio com as transações de seminovos e usados também cresceu de um ano para outro. No primeiro trimestre de 2017, a média foi de R$ 24,3 mil por automóvel, ante os R$ 23,2 mil verificados entre janeiro e março de 2016.

Segundo Daniel Nino, diretor da AutoAvaliar, o mercado de seminovos foi, de certa forma, beneficiado com a crise, à medida em que o consumidor pode adquirir um veículo mais completo por um preço acessível. “O consumidor deu preferência para veículos com mais itens de fábrica em detrimento em um zero quilômetro”, afirmou Nino.

OS DEZ MAIS VENDIDOS

O Palio, o Gol e o Fiesta encabeçam a lista dos seminovos mais vendidos no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento da plataforma AutoAvaliar. De acordo com os dados, entre os dez modelos seminovos mais procurados no trimestre, o Fiat Palio foi o campeão de vendas, seguido pelo Gol, na segunda colocação, e pelo Fiesta, na terceira.

Na briga entre as montadoras, quem levou a melhor foi a Fiat, com três de seus veículos listados no ranking (Palio, Uno e Siena), seguida pela Volkswagen e Ford, cada uma com dois modelos no  TOP 10 da AutoAvaliar. Em seguida aparecem a Chevrolet, Citroen e Renault, com apenas um.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Mitos e verdades sobre os pneus do seu carro

Modelo de uso misto, run flat, verdes, de alta performance... Não importa o tipo, cada um deles é cercado de mitos. Aprenda quais são os principais



Pneus verdes são piores de frenagem?

Mito, mas já foi verdade – De fato, havia maior necessidade de espaço de frenagem nos primeiros pneus ecológicos, mas isso apenas em piso seco, devido à menor resistência ao rolamento. No molhado, eles se saíam até um pouco melhor que os convencionais.
“Hoje, porém, os grandes fabricantes desenvolveram novos compostos, com menos carbono black e mais sílica. Por isso, não há mais diferença em termos de frenagem”, diz José Carlos Quadrelli, gerente geral de engenharia da Bridgestone.

Pneu de uso misto dura menos?

Verdade – O modelo A/T é feito para andar mais no asfalto que na terra, porém tem mais resistência a piso acidentado que o pneu on-road. Assim, se trafegar só na cidade, ele se desgasta um pouco mais, por sua maior resistência ao rolamento.

Gustavo Loeffler, do departamento técnico da Yokohama, lembra que “rodando só no asfalto, ele também tem desgaste mais irregular, por isso exige mais alinhamento e balanceamento”.

Pneu de uso misto prejudica o consumo?

Verdade – Assim como a durabilidade é afetada, o consumo sofre um pouco mais nos modelos A/T que rodam apenas no asfalto, comparados aos on-road. “Mas é uma diferença tão pequena que nem se compara a fatores como falta de calibragem ou direção mais agressiva, entre outros que afetam o consumo”, diz Fabrice Weisgal, gerente de marketing da Goodyear.

Mas o maior pênalti aqui é o ruído. “É frequente o dono de SUV vir trocar seus pneus de uso misto por modelos on-road. A reclamação mais comum é o incômodo com o conforto acústico e de rodagem”, diz Leandro Richter, gerente da rede DPaschoal. 

Run flat é mais duro e frágil?

Mito, mas já foi verdade – Realmente, o desconforto ocorria nas primeiras gerações desses pneus, que podem rodar furados. Quanto à fragilidade em asfalto de má qualidade (tão comum no Brasil), os especialistas dizem que os novos modelos já possuem estrutura menos rígida e mais resistente que os primeiros. “Hoje ficou apenas o mito”, afirma Rafael Astolfi, gerente técnico da Continental.

Pneu de alta performance melhora o desempenho de carros comuns?


Verdade – O alto custo de pneus de alta performance não combina com a proposta econômica de carros de passeio, mas a Goodyear já fez esse teste em seu campo de provas. O resultado? “Uma melhora discreta, mas perceptível, tanto no desempenho do carro como nos resultados de frenagem e de dirigibilidade”, explica Weisgal.

Associação pede retirada do Onix após nota zero em teste

PROTESTE diz que irá acionar Ministério Público e outros órgãos competentes



Horas após serem divulgados os resultados dos testes de segurança feitos pelo Latin NCAP com o Chevrolet Onix, a PROTESTE (Associação de Defesa do Consumidor) informou que pedirá a retirara do modelo no mercado brasileiro – do qual é lider desde 2015.

O carro não recebeu nenhuma estrela na avaliação de proteção para adultos e três estrelas (entre cinco possíveis) para a proteção de crianças.

Parceira do Latin NCAP, a PROTESTE explica que o desempenho estrutural do Onix no impacto lateral mostrou um grande deslocamento (penetração) da coluna B, dentro do compartimento do passageiro, significativamente maior que no Fiat Palio e Peugeot 208 anteriormente testados.

“O Onix foi o único que registrou valores que ultrapassam os limites biomecânicos permitidos para o peito no teste de colisão”, diz a associação. “Provavelmente, devido a seu pobre desempenho estrutural, a situação não mudaria nem mesmo incluindo airbags laterais”.

Segundo Sonia Amaro, advogada da PROTESTE, reinvidicações serão feitas junto ao Ministério Público e à Secretaria Nacional do Consumidor (entre outros órgãos competentes) para que o modelo seja retirado do mercado brasileiro.
Veja abaixo a declaração do gerente de relações institucionais e mídia da PROTESTE, Henrique Lian:

“É uma ofensa à inteligência do consumidor que a General Motors, que afirma que o Onix é baseado numa plataforma global, não tenha tido êxito na versão avaliada pelo Latin NCAP. De acordo com os resultados do teste foi verificado que o carro não seria aprovado pela regulação da ONU (UN95), nem pela Norma Federal de Segurança Veicular dos EE.UU. (FMVSS214), aplicados na Europa e nos Estados Unidos respectivamente.


Não consideramos que a América Latina seja depósito para carros fora dos padrões exigidos, no entanto, infelizmente, não parece ser a opinião da GM. A PROTESTE, diante dos resultados decepcionantes do Onix, pedirá a sua retirada do mercado”.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

VW desiste de produzir câmbio DSG de 10 marchas

Projeto específico para motores com mais de 56 mkgf de torque foi arquivado, mas pode ser retomado no futuro

Transmissão DSG equipa vários modelos VW 

A Volkswagen não lançará uma transmissão automatizada de dupla embreagem com 10 marchas. A informação foi confirmada à imprensa especializada por Friedrich Eichler, chefe de desenvolvimento de motores da empresa.

“Destruímos o protótipo (da nova caixa) dois meses atrás”, afirmou o executivo em declaração à agência Automotive News.

Originalmente planejada para equipar motores com torque bem elevado, acima de 56 mkgf, a transmissão foi anunciada durante o Simpósio de Viena de 2013. Eichler não justificou porque a montadora decidiu arquivar o projeto, limitando-se a dizer que o desenvolvimento da transmissão nasceu durante um período em que a engenharia da Volkswagen adotou uma filosofia de “quanto maior, melhor”.

Na época, a justificativa para o desenvolvimento do novo câmbio era obter melhorias tanto no desempenho quanto no consumo. O executivo não descartou retomar o projeto no futuro, ressaltando, inclusive, que “salvou todas as informações do desenvolvimento” do câmbio.

Além disso, dentro do grupo VW já existe uma transmissão automatizada de dupla embreagem capaz de suportar forças altíssimas – o de sete marchas que equipa o novo Bugatti Chiron, hipercarro com 1.500 cv e 163,2 mkgf.


Curiosamente, o evento realizado na capital austríaca foi o mesmo onde Ford e GM confirmaram uma parceria para desenvolver em conjunto câmbios automáticos de nove e 10 marchas. A caixa de nove velocidades estreou no ano passado no Chevrolet Malibu, enquanto a transmissão de 10 velocidades foi aplicada nos modelos Chevrolet Camaro ZL1 e Ford F-150 Raptor.

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terça-feira, 9 de maio de 2017

Venda de usados no DF é a melhor do Centro-Oeste no acumulado do ano

O Distrito Federal é a unidade do Centro-Oeste que tem, no acumulado de 2017, o melhor desempenho nas vendas de carros usados, principalmente seminovos, segundo levantamento da Fenauto, a federação que reúne os revendedores autônomos no país.



De janeiro a abril, o comércio local vendeu 64,6 mil unidades, contra 60,1 mil no mesmo período do ano passado. Isso significa um acrescimento de 6%.

O Mato Grosso do Sul registrou aumento de vendas de 4,9%. Goiás, por sua vez, teve queda de 4,9%. A média de vendas em todo o Centro-Oeste, por sua vez, caiu 1%.

O comércio por dia útil também cresceu 6% no DF, levando-se em conta o mesmo período.

As vendas de carros seminovos (até 3 anos de uso) cresceram 28,3% – o que reforça o conselho: se for passar à frente um carro usado, faça-o antes de ele completar três anos.

Quando se compara abril com março deste ano, a queda no comércio de usados é significativa: 30,1%, devido à grande quantidade de feriados (e enforcados pela burocracia do serviço público) no mês de Tiradentes, greve geral, Semana Santa etc.

Vendas de veículos seminovos pela internet crescem 130%

O comércio eletrônico de veículos seminovos e usados é um dos poucos setores que registram crescimento no período de crise econômica no Brasil. As vendas apuradas no primeiro trimestre deste ano somam cerca de R$ 6,7 bilhões, um crescimento de 130% em relação ao mesmo período do ano anterior, com R$ 2,9 bilhões.



Os dados são plataforma AutoAvaliar, sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,5 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil.

O levantamento da AutoAvaliar mostra ainda que o custo médio com as transações de seminovos e usados também cresceu de um ano para outro. No primeiro trimestre de 2017, a média foi de R$ 24,3 mil por automóvel, ante os R$ 23,2 mil verificados entre janeiro e março de 2016.



Segundo Daniel Nino, diretor da AutoAvaliar, o mercado de seminovos foi, de certa forma, beneficiado com a crise, à medida em que o consumidor pode adquirir um veículo mais completo por um preço acessível. “O consumidor deu preferência para veículos com mais itens de fábrica em detrimento em um zero quilômetro”, afirmou Nino.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Grandes Brasileiros: Chevrolet Comodoro 1975

Confortável e silencioso, o Comodoro ajudou a construir a imagem de requinte associada à GM

O teto de vinil era marca registrada do Comodoro

A década de 70 marcou um momento singular da indústria brasileira: pela primeira vez Ford, Chrysler e GM competiam entre si no segmento de carros de luxo nacionais.

Ford Galaxie e Dodge Dart eram os principais representantes da escola americana, mas ganharam um concorrente de peso em 1975: o Chevrolet Comodoro.

Praticamente um Opala com outro nome, ele mantinha a receita de projeto alemão e mecânica americana, mas tinha sua própria identidade graças ao luxo que o distinguia do irmão mais simples.

A pintura metálica era exclusiva, o teto era sempre revestido de vinil (inteiriço no sedã e em parte no cupê) e o aço inox predominava nos frisos e sobrearos. Faróis de neblina, molduras dos faróis e centro das calotas da cor do carro e uma profusão de emblemas completavam a decoração exterior.

Os cromados no exterior completavam o pacote

O desempenho estava à altura do requinte: trazia o tradicional seis-em-linha de 4,1 litros, com 148 cv (brutos). Para uma tocada mais nervosa, o câmbio manual de quatro marchas tinha alavanca no assoalho e os largos pneus 7,35 x 14 davam seu melhor para manter o pesado Chevrolet na trajetória.

Mas ele deixava a desejar nas curvas, graças à distribuição de peso ruim e à suspensão macia.

O teste publicado em abril de 1975 comprovava suas credenciais esportivas: 0 a 100 km/h em 15,3 segundos e máxima de 165,4 km/h. “O motor, com muita força, permite boas acelerações e retomadas de velocidade bem rápidas”, dizia o texto, que elogiava o conforto para cinco e o baixo nível de ruído.

Motor 4.1 produzia 148 cv; em 1976, passou para 171 cv com a opção 250-S (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Em trechos de serra, andava junto dos Dart e Galaxie, mas levava um baile do luxuoso Alfa Romeo 2300. Os freios também eram um ponto negativo.

Porém ele era quase imbatível na cidade: os assentos reclináveis faziam a festa dos namorados e o interior apresentava um belo carpete de buclê de náilon (preto e marrom) e uma imitação de jacarandá no painel e volante. Mas ainda estava abaixo do Ford Landau.

Direção hidráulica e ar-condicionado eram um mimo a mais, numa época em que eram itens restritos aos automóveis mais caros e exclusivos.

Imitação de madeira ajudava na aura de luxo (Silvio Gioia/Quatro Rodas)

Em 1976, ganhou a opção de motor 250-S: tuchos de válvulas sólidos, taxa de compressão alta, comando esportivo e carburador duplo o levaram a 171 cv. No ano seguinte, recebeu câmbio mais longo e a opção de um quatro-cilindros de 98 cv.

O carro mostrado aqui é um 1976, do juiz de direito José Gilberto Alves Braga Júnior, de Santa Fé do Sul (SP). Foi encontrado em 1994 quando era preparado para provas de arrancada. “O carro apresentava detalhes não originais, mas boa parte da pintura ainda era de fábrica, bem como o interior”, diz Braga. “Já o vinil estava em perfeito estado.”

Sucesso de público e de crítica, alcançou 500.000 unidades em 1978. Perdeu o posto de GM mais sofisticado no ano seguinte, com o Diplomata, um Opala ainda mais requintado.

Nada mais restou ao Comodoro senão atravessar a década de 80 como o segundo Chevrolet mais luxuoso, prestígio que ele manteve até o fim da linha Opala, em 1992.


Ficha técnica – Chevrolet Comodoro 1975

  • Motor: longitudinal, 6 cilindros em linha, 4.100 cm³, carburador de corpo duplo
  • Potência: 148 cv a 4.000 rpm
  • Torque: 31,3 mkgf a 2.400 rpm
  • Câmbio: manual de 4 marchas, tração traseira
  • Dimensões: comprimento, 467 cm; largura, 176 cm; altura, 138 cm; entre-eixos, 267 cm; peso, 1.190 kg
  • Freios: disco na dianteira e tambor na traseira
  • Pneus: 7,35 x 14

Teste QUATRO RODAS – abril de 1975

  • Aceleração de 0 a 100 km/h: 15,3 s
  • Velocidade máxima: 165,4 km/h
  • Frenagem 80 km/h a 0: 29,2 m
  • Consumo: 6,6 km/l (médio), 7,7 km/l (estrada, vazio, a 100 km/h) 

Chevrolet Onix Effect volta na linha 2018 por R$ 54.990

Baseada na versão LT 1.4, modelo tem rodas pintadas de cinza, adesivos na carroceria e kit aerodinâmico

Kit aerodinãmico e adesivos identificam a nova versão Effect 

A volta de uma versão esportiva é a grande novidade da linha 2018 do Onix. O Onix Effect preencherá a lacuna existente até então entre as versões LT e LTZ, ambas com motor 1.4.

Inicialmente, o carro será oferecido apenas com a motorização 1.4 SPE/4 flex (de até 106 cv se abastecido com etanol) e câmbio manual de seis velocidades – embora a Chevrolet não descarte oferecer a transmissão automática no futuro.

Grade frontal tem um discreto adesivo próximo ao logotipo

Por fora, ele se diferencia pelas rodas de liga leve de 15 polegadas pintadas de cinza e pelo kit aerodinâmico composto por spoilers frontal e traseiro e saias laterais. Adesivos espalhados pela carroceria e o teto pintado de preto completam a identidade visual da versão Effect. Há apenas duas opções de cores externas: branca e vermelha.

Detalhes vermelhos marcam presença na cabine

O interior traz detalhes vermelhos nas saídas de ar do painel e no volante com base achatada, além de costuras aparentes nos bancos e na coifa do câmbio.

Posicionamento dos emblemas é diferente na linha 2018

Bem equipado, o Onix Effect sai de fábrica com ar-condicionado, direção elétrica, central multimídia MyLink 2 (com suporte a Apple CarPlay e Android Auto), sistema de concièrge OnStar com pacote Exclusive, vidros elétricos nas portas dianteiras, travas elétricas, volante multifuncional com regulagem de altura e banco do motorista com regulagem de altura.

Mais equipamentos nas outras versões

O restante da linha 2018 também vem com novidades. A versão de entrada Joy (R$ 41.690) agora será oferecida apenas com o pacote Conforto, cuja principal atrativo é a oferta das travas elétricas nas quatro portas, até então vendida apenas como acessório na rede de concessionárias.

Há ainda itens como vidros elétricos, ar-condicionado, direção elétrica, painel com velocímetro digital e conta-giros, cintos de segurança com regulagem de altura e sistema de monitoramento da pressão dos pneus e alarme, entre outros itens.

As versões LT (R$ 47.930), LTZ (R$ 56.690) e Activ (R$ 59.990) do Novo Onix ganham luz de neblina traseira e uma nova opção de cor, chamada de Imperial Blue, um tom escuro de azul.

A última novidade é mais difícil de ser notada: o logotipo Onix passa a ser posicionado na esquerda e o nome da versão agora fica do lado direito, seguindo o padrão global da Chevrolet.

Veja abaixo as versões e preços da linha Onix 2018:
Chevrolet Onix Joy 1.0 MT6 R$ 41.690
Chevrolet Onix LT 1.0 MT6 R$ 47.930
Chevrolet Onix LT 1.4 MT6 R$ 51.630
Chevrolet Onix LT 1.4 AT6 R$ 56.790
Chevrolet Onix Effect 1.4 MT6  R$ 54.990
Chevrolet Onix LTZ|1.4 MT6 R$ 56.690
Chevrolet Onix LT 1.4 AT6 R$ 61.930
Chevrolet Onix Activ 1.4 MT6 
FONTE:http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/chevrolet-onix-effect-volta-na-linha-2018-por-r-54-990/
 R$ 59.990





sexta-feira, 5 de maio de 2017

Carro usado tem lá suas surpresas

Conheça pequenos reparos que geralmente são necessários depois de se comprar um veículo mais rodado; especialista orienta como identificar problemas



IGOR VEIGA

Comprar um carro usado ou seminovo pode ser uma caixinha de surpresas. Por mais que se tome cuidado na hora de compra, nem sempre o futuro dono, ou mesmo o mecânico de confiança, é capaz de perceber pequenos problemas que surgem, quiçá, logo no primeiro mês de uso do veículo.

O que nem todo mundo sabe é que muitos desses defeitos costumam ser simples e baratos de serem resolvidos. Um exemplo prático são os barulhos na suspensão. A causa costuma ser buchas ou batentes desgastados do sistema, que custam em média R$ 100 para trocar.

“Se o motorista começar a perceber trepidação do volante, batida seca ou desgaste irregular dos pneus, a questão pode ser a falta de um simples alinhamento e balanceamento”, orienta Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil). Segundo Burin, caso o comprador não consiga um histórico sobre as revisões ou as manutenções prévias do veículo, o ideal é levá-lo direto a uma oficina antes de começar a rodar com ele. “Modelos com mais de 60 mil km, por exemplo, vale checar se é preciso trocar velas e cabos, além de discos e lonas de freios.

Manutenção da suspensão também é recorrente”, destaca o especialista. O principal sintoma da necessidade de trocar as velas, por exemplo, costuma ser a falta de potência do motor em subidas. Neste caso, um kit de velas novas sai em média por R$ 70 para um modelo popular.

“Ao comprar um usado ou seminovo, a pessoa tem que se preparar. Ter na cabeça que a necessidade de manutenção pode pintar a qualquer hora”, finaliza Burin.

CHEIRO RUIM PODE SER APENAS FILTRO SUJO


Prática comum nas revisões periódicas feitas pelas concessionárias, a famosa “higienização do ar condicionado” é, sim, um serviço por vezes necessário. De acordo com o Cesvi Brasil, odores fortes no interior do veículo costumam ser provenientes da contaminação do chamado “filtro antipólen”. “Se o veículo que você comprou já tem uma quilometragem avançada, é interessante trocar esse filtro e fazer uma limpeza interna dos dutos do ar. Em 80% dos casos isso resolve a questão do mau cheiro”, garante Burin. Ar que não gela merece uma verificação mais ampla, porque pode ser desde vazamento do gás refrigerador a problemas no compressor.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Mercado de veículos seminovos e usados mostra evolução em comparação a 201

Fenauto divulga relatório com os resultados do setor no 1º quadrimestre de 2017

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São Paulo, maio de 2017 - A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores – Fenauto, divulgou seu relatório com o comportamento do setor de veículos seminovos e usados durante o primeiro quadrimestre de 2017.

Segundo o relatório da entidade, a comparação entre abril de 2017 e março 2017 apresentou um resultado negativo de -14,5%, índice prejudicado em função do menor número de dias úteis no mês (com feriados e paralisação).

No mesmo informe, a Fenauto ressalta um item importante que é o resultado acumulado no quadrimestre, se comparado com o mesmo período de 2016. Nesse quesito, o mercado apresentou um aumento de +6,2%.

Mais uma vez os veículos com até 3 anos de uso foram os mais procurados pelos consumidores. No quadrimestre de 2017, o resultado foi de 22% a mais. A comparação entre abril de 2016 e abril de 2017 teve um resultado positivo de 11,9%.



Em abril de 2017 foram comercializados 1.020.472 veículos contra 1.194.169 em março do mesmo ano.


O presidente da entidade, Ilídio dos Santos, afirmou que “embora o resultado de abril tenha sido inferior ao de março, continuamos otimistas com a evolução dos números para este ano, se comparados aos produzidos no ano passado.”